segunda-feira, 3 de outubro de 2011





Quem entende o vento?






De lá pra cá, daqui pra lá, vento frio, vento quente... pergunto, vento você quer ser brisa ou furacão? Nunca acho a solução...





Talvez é porque eu dê muito ouvido ao coração, pois o coração não entende nada... Só me põe em encruzilhadas.
Quem sabe deva ouvir a mente, mas a mente, mente... Não posso suportar nada além da verdade, nem omissão... é a mente é esperta demais entende muito, precavida, coerente, pensativa... resumindo... é chata.





Acho que entendi, o vento é volátil, vaidoso, gosta que deixem claro que não se pode viver sem ele... Hummm, mais isso também se torna chato. Espere, estou andando em círculos, assim que se formam os furacões, que perigo, preciso de um abrigo. Mas abrigo dentro ou fora de mim? Sou todo vento...





Vou atrás da calmaria, ahh que brisa boa, ventinho gostoso, bom ser elogiado... ei! ainda estou soprando!!! é tão bom que se acostumam, esquecem de mim... Ah, está tudo bem, entendi novamente, só dão o devido valor, quando perdem... quando eu sopro depois de te abafar, ou aqueço depois de resfriar. Humanos voláteis! As vezes mais voláteis que o vento, como ousam!?





Nunca entendi meia liberdade, ou meia devoção, quando vôo só, há problema, então soprarei a brisa gostosa em você, ae, não sou mais exaltado, realmente não sei como proceder, pois quem sabe o resultado...





Ohh Deus do primórdio, que vontade de me entender para assimilar o mundo... Mente, coração, frio, calor, liberdade, devoção, brisa, furacão...(...)
Ah, do fundo de minha alma, obrigado!
Alma? Você disse alma? Não, eu disse alma! Obrigado, ele fala através de mim.
Achei a resposta! Ela estava o tempo todo onde eu nunca procurava...





No sopro abstrato de minha alma.




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