quinta-feira, 18 de março de 2010

O peso de seus anseios...


Quem não tem sonhos e anseios?
Quem já não ouviu a expressão:
...”Você é do tamanho dos seus sonhos”...

Realmente eu acredito que o seja, mas o que está implícito é que poucas pessoas suportam o peso de suas decisões e a pressão de buscar o que verdadeiramente quer...

A recompensa é totalmente proporcional ao nível do desafio. Um exemplo prático são os que anseiam riqueza e bens materiais, desejar é bem fácil, mas poucos estão dispostos a passar pela dura estrada até lá, como preparação e qualificação profissional, abdicar de horas e horas de lazer. Pensando bem, é mais fácil jogar na loto... Não?

O exemplo fácil foi o citado acima, por que quando seus anseios não são no âmbito material, a “teia” de acontecimentos é bem mais complexa e delicada. Somos constituídos de caráter, princípios e consciência. Burlar quem somos é ir de contra você mesmo, temos que saber nossa verdade constantemente, mesmo que se estilhaçando contra o espelho de nossa alma. Enfrentando nossos demônios, podemos até vir a encontrar a morte momentânea, mas sempre, sempre renasceremos de dentro de uma casca, que era o que éramos e despertando para o mundo como um novo ser, mais forte, sábio e imponente, assim como a lendária Phoenix.

Permanecer no campo de batalha quando suas feridas estão a ponto de serem letais, exige coragem e força, características implícitas num vencedor, poucos pagam esse preço. Portanto desejar nunca foi o bastante, você tem que agüentar as conseqüências de seus anseios, ai sim desta forma vc será do tamanho dos seus sonhos.

Uma introdução histórica mostra o quão longe temos que ir às vezes para obter sucesso.
Na época Greco-romana, o temido exercito Espartano, dito como invencível até então, com sua falange impenetrável e incursões sempre letais de suas armas, nunca havia perdido uma batalha se quer. Em contraparte havia guerreiros a sua altura em uma província que delineava seu próximo território almejado, estes chamados de Cavaleiros Templários, treinados militar, mental e espiritualmente, perante sua crença em Deus, usaram sua Fé e força de vontade a limites quase sobre humanos, desenvolvendo assim uma famosa estância ou postura militar, chamada mais tarde de “A Guarda da Águia”.

Esta postura consistia em erguer sua espada bastarda acima da cabeça com as duas mãos, quase que convidando seus adversários a fazer qualquer ataque indefensável pelos flancos. Quando recebiam ataques deste tipo agüentavam a dor de uma forma incrível, pois os ataques vinham de todas as formas, mas para executar tal ataque os adversários eram obrigados a entrar no perímetro de ataque do cavaleiro templário que com sua espada acima da dos ombros, sempre deferia um ataque mortal visando à cabeça de seu atacante.

Desta forma o exército espartano, mesmo mais habilidoso e treinado, foi sobrepujado por tanta força de vontade e convicção em concluir seus anseios. Por lutar pelo que realmente importa para eles...

Com base nesta história e constatações diversas, deixo aqui minhas questões....
Você sabe o que realmente quer?
Está sempre disposto a suportar o peso e as conseqüências de seus anseios, e tudo o que isso desencadeia?

Por isso, mais do que nunca cuidado com o que deseja, pois somos responsáveis por tudo aquilo que almejamos e modo de como faremos acontecer, define de que realmente somos feitos...

quarta-feira, 10 de março de 2010

Tudo ficará bem...


Eu vejo claramente...


Minha session!


...Simplesmente a mágica acontece...

Let me go...


One more kiss could be the best thing
one more lie could be the worst
and all these thoughts are never resting
and you're not something I deserve

In my head there's only you now
this world falls on me
in this world, there's real and make believe
this seems real to me

And you love me, but you don't know who I am
I'm torn between this life I lead
and where I stand
you love me, but you don't know who I am
so let me go
let me go

I dream ahead to what I hope for
and I turn my back on loving you
how could this love be a good thing
when I know what I'm going through

in my head there's only you now
this world falls on me
in this world, there's real and make believe
this seems real to me

And you love me, but you don't know who I am
I'm torn between this life I lead
and where I stand
you love me, but you don't know who I am
so let me go, just let me go

no matter how hard I try
I cant escape these things inside
I know, I know
but all the pieces fall apart
you will be the only one who knows
who knows

And you love me, but you don't know who I am
I'm torn between this life I lead
and where I stand,
you love me, but you don't know who I am
so let me go
just let me go

you love me, but you don't
you love me, but you don't
you love me, but you don't know who I am

you love me, but you don't
you love me, but you don't
you love me, but you don't know me...

terça-feira, 9 de março de 2010

Yin Yang....


Dentre várias escolhas e caminhos a seguir, basicamente o curso de nossas vidas é regido por estas duas energias primordiais. Se a distinção fosse tão clara quanto à nomenclatura seria um tanto quanto mais simples. A questão é somos “mortais” seres inacabados, puramente compostos de “yin yang”, e para maior conflito somos presenteados com o livre arbítrio.

Nossas ações “boas” tem sempre uma visão deturpada em algum ponto, assim como as “ruins” terão um lado positivo, podendo então enganar até a nós mesmos que buscamos justificativas a elas...

Saber o limiar entre luz e sombras é o desafio do ser humano, uns mais, outros menos, e outros não estão nem ai para suas ações, estes são seres que tem muito a aprender nesta passagem. Caminhava na luz e sentia falta das sombras, caminhei nas sombras e implorei pela luz... Tudo isso é complexo e relativo, hoje tenho a melhor resposta... Admito, tudo faz parte de mim, aceitando as sombras podemos “usá-la” a favor da luz, ou mesmo neutralizá-la na medida do possível.

Dentre os indivíduos providos predominantemente de luz que podemos comparar as vezes os chamando de “anjos”, existem a principio três tipos de anjos com corpos mortais nessa terra, que guardam, que curam e os guerreiros. Todos tem sombras em teus anseios e condutas.
Os que guardam, pois sua conduta e quase imperceptível, os colocando em uma posição cômoda, por que na maioria das vezes nem sabemos que ele está lá, os piores ataques da linha de frente nunca serão destinados a ele, somente incumbido do suporte ao “protegido”.
Os que curam, simplesmente por que tem que estar em constante processo de “fechar as feridas” das pessoas próximas, nunca está bem sozinho, tem que se achar útil e misericordioso, ou não se acha... Quase como uma necessidade de mártir, frisando sempre que são os mais próximos da luz, pois “nunca” atacam e nem ao menos se protegem, vieram ao mundo enfermo somente com a missão de amenizar a dor da ferida incrustada, mas nem percebem que são uma ferida aberta que jorra sangue constantemente.
Os guerreiros, raro tipo de anjo com asas negras, o iluminado mais sombrio de todos, a luz para ele se compreende somente na balança da justiça, havendo a necessidade de sempre “lutar” por algo, tendo que provar das sombras ao eliminar os inimigos da luz, vive em constante conflito existencial, buscando o “verdadeiro”, mas sem saber se ele fora adicionado a esse mundo... O mais perto de seus irmãos mais providos de sombras, que as vezes chamamos de “demônios”, essa encarnação celestial corporifica a fúria e a pureza.

Com essa pequena introdução a complexidade, podemos prosseguir com a linha de raciocínio, de que toda e qualquer coisa neste universo é de alguma forma composta destas duas energias primordiais e felizes são os mortais que entendem isso ainda nesta “passagem”, pois terão maior chance de fazer um belo espetáculo e ouvir calorosas palmas enquanto as cortinas se fecham...

Deixo ao mundo minhas sinceras desculpas por ser quem sou, errar como erro, viver como vivo... Lutar, como luto...



Pendezza, Anderson

quinta-feira, 4 de março de 2010

...Dark gift…


A gift a shadow gift that I gave to you feed with selfish feelings growing night after night, like a divine offering… pain and blood, my offerings to revive your holy soil.

The black heart covered with poison, I don’t know how you can call this a “gift”… Don’t thank me, I stolen your dreams, drink your youth… I plant a dark seed in deepest place of your soul…

Like a vampire I can’t control my thirst… Unfair… Praying to this night extend her shadow mantle forever, I don’t want look my face after the sun raise.

My demons consume what remain of sanity in my mind. I beg you… Please forgive me I don´t have this right… heavy burden, too heavy…

Strange feeling of peace precedes the storm, now I can see with my own eyes a shadow flame inflame, dancing in my hurricane and the pure snow breeze in the icy fields of water…
Pendezza, Anderson... Fallen Angel Chronicles

quarta-feira, 3 de março de 2010

A tempestade que abranda e o vulcão ígneo...


Tempos onde o vento acha passagem para correr livre e só por onde sua brisa o levar, o velho moinho do destino, o mesmo de antigas e lendárias batalhas no abismo do tempo, vem a lhe desafiar novamente para um duelo mortal.

Uma leve brisa da manha soprava meu rosto neste dia, a maresia e os raios solares recarregavam minhas energias, alinhamentos cósmicos me diziam que era o marco de um novo tempo... Como um pressentimento eu me preparava para o campo de batalha onde com asas luz e uma espada de fé eu, meu anjo guerreiro somos realmente úteis, mas o que não esperávamos é que essa batalha seria tão árdua a ponto de minar nossa tão vangloriada e orgulhosa força...

Foi quando o vento, meu vento parou e subitamente o ar ficou turvo, anunciando uma entorpecente tempestade que estava por vir... Trovões, furacões precediam a tormenta, sempre apaixonado por fenômenos divinos incontroláveis nos vimos incontrolavelmente atraídos pela fúria de Zeus...

Realmente a força da tempestade foi crucial para imensurável intensidade desta união. E ainda o é, o que não se esperava é que mesmo a tormenta pudesse ser abrandada, e para meu vento, até se assemelhar com a leve brisa da manhã, o que foi também, maravilhosamente diferente e surpreendente. Assim como vento e água se tornam gelo, os indícios eram de que como o esquife criogênico eterno do zero absoluto perdurasse até o fim dos tempos...

Mas nosso antigo rival conspirava aos quatro cantos, as velhas areias do destino trouxeram um raio como mensageiro que impactou fulminantemente as entranhas de um vulcão adormecido, suas chamas saltaram ao léu aquecendo o ar colocando em risco a esquife de gelo absoluto.

As chamas são fascinantes, mas não é a toa que o fogo é o mais perigoso dos elementos. E em meio a essa tormenta ígnea nunca vista outrora, vinda juntamente com a visita de Azrael, o anjo da morte dá-se inicio a batalha nunca vista onde o vento há de se tornar um supremo furacão, ou ser derrotado e destinado a ser uma eterna brisa da manhã, aprisionado e esquecido por seu velho rival nas areias do tempo e espaço...


Pendezza, Anderson 02.03.2010