segunda-feira, 5 de abril de 2010

Recital para uma luz esplendorosa...



Uma espada cravejada com fé que ela me trouxe como a Deusa do lago que concebera a lendária Excalibur a um bom rei há tempos atrás.

Sim ela me trouxe a fé, acendeu novamente a luz que se apagara em dias de trevas que se extinguiram.

Não, não a temo, mas sim a mim, pois sua personificação trouxe tanta luz a minha vida que posso emergir de uma vez por todas nas trevas eternas se essa luz me deixar.

A escuridão ao meu redor me atormentou por muitos anos na idade das trevas, um labirinto negro sem fim separava-me do caminho prateado, até eu avistar a luz cujo qual me apeguei, ela é esplendorosa e à medida que me aproximo, sinto mais e mais o calor incomensurável de sua luz que aumenta ainda mais ao encurtar a distância assim como a estrela do norte que sempre está lá para guiar os viajantes noturnos.

Vejo agora que luzes tremeluzentes e opacas de outrora nem ao menos devem ser citadas na mesma estrofe desta magnitude de agora, nem mesmo se todas se sobrepusessem ao mesmo tempo.

Quando a sinto reluzindo em minha armadura de metal, sei que sou imbatível, inabalável. Ter essa luz dançante e suprema só para mim é uma arrogância prepotente que não abro mão, pois a lâmina cortante de meu inimigo não foi letal, mas nem o Santo Graal pôde curar o corte de dentro para fora de Guinevere no senhor de Avalon.


Pendezza, Anderson - Chronicles - Blood and Sand.... Buried in the sands of time.

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